O sistema de produção agrícola brasileiro é uma força imparável no cenário global, com a soja e o milho desempenhando papéis de destaque nessa conquista. Essas duas culturas, muitas vezes cultivadas em sucessão, têm impulsionado o país a níveis recordes de produção e a uma posição de liderança no mercado agrícola internacional. No entanto, essa intensificação da produção também gerou uma série de desafios, entre eles o aumento da pressão de pragas.

Na safra 2022/23, notou-se uma ocorrência significativa do percevejo-marrom-da-soja e da cigarrinha-do-milho. Ambas as pragas têm demonstrado um aumento preocupante nas lavouras, representando um desafio crescente para o setor agrícola brasileiro.

Além dessas, algumas pragas pequenas e até então consideradas secundárias, como tripes e ácaros, têm registrado mudanças de comportamento e ganhado cada vez mais expressão devido aos seus impactos. Estima-se um risco real de perda de 40 milhões de toneladas de milho e soja devido ao ataque de pragas, uma estatística que é impressionante e preocupante.

Dessa forma, a necessidade de um controle mais eficaz contra um amplo espectro de pragas é evidente, considerando as variações climáticas, que estão favorecendo uma maior ocorrência, e a complexidade dessas pragas, que tornam o manejo ainda mais desafiador. Inovações e medidas integradas são essenciais para garantir a produtividade e a sustentabilidade dos cultivos de soja e milho no Brasil.

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Aumento da pressão de pragas no sistema produtivo soja-milho

O aumento da pressão de pragas nas lavouras de soja e milho no Brasil é uma tendência preocupante que vem sendo impulsionada por alguns fatores, como variações nas temperaturas e nos padrões de chuva, que podem influenciar a proliferação das pragas, criando condições mais favoráveis para seu desenvolvimento, e também devido ao aumento da área plantada com soja e milho, já que oferece mais habitat e alimento para as pragas.

O percevejo-marrom-da-soja, por exemplo, vem desafiando os agricultores a cada nova safra, devido ao seu potencial de danos e atividade polífaga, e tem se tornado uma das principais preocupações, com registros dessa praga em pelo menos metade da área de cultivo de soja no Brasil.

Segundo dados do Sindiveg (Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal), no primeiro semestre de 2023, a ocorrência do percevejo-marrom-da-soja cresceu 20% em relação ao mesmo período do ano passado, exigindo alto desempenho no manejo agrícola. O problema é agravado pelo fato do percevejo-marrom já apresentar resistência a princípios ativos em diferentes partes do mundo, fato que demonstra ainda mais a necessidade de inovação nas soluções para o controle de pragas.

Além do percevejo, outro inseto que tem aumentado em importância devido à dificuldade no manejo é a cigarrinha-do-milho, um exemplo de praga que, apesar de relativamente nova no Brasil, já se mostra de difícil controle, com alta incidência em regiões como Goiás, Mato Grosso do Sul e Paraná, indicando expansão geográfica.

Os números são alarmantes e demonstram um aumento significativo na incidência de cigarrinha-do-milho, que passou de 2% em 2019 para até 45% atualmente, podendo chegar a 70% no Mato Grosso.

O panorama se torna ainda mais complexo ao levar em consideração outras pragas que também são muito relevantes devido ao potencial de perdas que podem causar, como as lagartas-falsas-medideiras e o complexo de Spodopteras, além de, ácaros, tripes, coleópteros e também outros percevejos, como o percevejo-barriga-verde.

Essas pragas têm aumentando em importância safra após safra devido ao crescimento populacional e os danos significativos, passando a integrar o amplo espectro de pragas que preocupam os sojicultores.

Ademais, além do aumento da pressão de pragas, tem-se observado nas lavouras que elas estão ocorrendo cada vez mais cedo, com grande incidência no período vegetativo. Outro problema é que o controle dessas pragas tem se tornado mais desafiador em decorrência também da resistência desenvolvida pelas pragas aos principais princípios ativos utilizados no manejo.

Todo esse cenário ressalta a importância de inovações nas tecnologias de proteção de cultivos, cada vez mais necessárias para driblar os danos e evitar perdas de produtividade.

Evolução dos inseticidas e a necessidade de inovação

Duas mulheres avaliando plantas de soja

Como visto, devido às características do sistema de produção agrícola brasileiro, o manejo de pragas tem se tornado cada vez mais desafiador. Soma-se a isso a falta de inovação no segmento de inseticidas por mais de 20 anos, o que contribuiu para que o cenário de pragas se tornasse mais diverso e complexo.

Na década de 1940, produtores tinham à sua disposição cerca de 240 compostos, com amplo espectro de ação mas também alta toxicologia. Com o passar dos anos e com a preocupação a respeito da toxicidade dos produtos, foram sendo desenvolvidos novos compostos com menor impacto ao ambiente e à saúde, entretanto, também com menor espectro de controle, destacando-se a partir da década de 70 os piretroides, avermectinas, e organofosforados, seguidos pelos neonicotinoides na década de 90 e as diamidas nos anos 2000.

Desde então, o segmento ficou sem inovações, e a necessidade de novos princípios ativos, com amplo espectro de controle até contra as pragas mais resistentes e alta performance em todas as fases das pragas, passou a ser mais evidente.

VERDAVIS®: controle sem precedentes das pragas da soja e do milho

Diante da complexidade do sistema produtivo brasileiro e dos desafios que tem gerado ao controle de pragas, foi necessário imaginar um nível de controle sem precedentes para desenvolver uma nova solução que atenda a todas as necessidades atuais do produtor.

Assim, a Syngenta apresenta VERDAVIS®, o inseticida acaricida que inaugura uma transformação no manejo de pragas das culturas da soja e do milho na agricultura brasileira.

VERDAVIS® é composto pela PLINAZOLIN® technology e lambda-cialotrina, uma formulação que proporciona + mais choque, + mais espectro e + mais dias de controle

Com um novo modo de ação e um grupo químico inédito – único que modula o receptor GABA no sistema nervoso -, VERDAVIS® atua por contato e ingestão, impedindo o relaxamento muscular do inseto.

Sua alta performance de controle em todas as fases das pragas (ovos, ninfas e adultos), proporciona + mais choque, com rápida parada da alimentação, alta mortalidade e quebrando o ciclo da praga (efeito ovi-ninficida). 

Além disso, VERDAVIS® é um resistance-breaker, ou seja, é eficiente até mesmo contra pragas de difícil controle, por não apresentar nenhuma resistência cruzada.

VERDAVIS® também tem como benefícios a alta persistência nas folhas, sem causar fitotoxicidade, além de promover excelente estabilidade UV e não ser lavável pelas chuvas, proporcionando + mais dias de controle e protegendo o potencial produtivo das lavouras.

+ Mais espectro

Devido à sua alta performance de controle de um amplo espectro de pragas, VERDAVIS® inaugura um novo conceito de produto na soja: percevejo-marrom +, proporcionando um controle extraordinário das principais pragas da soja, como todo o complexo de percevejos, lagartas, ácaros, tripes e muitas outras. 

No milho, VERDAVIS® apresenta o conceito cigarrinha +, pela altíssima eficácia no controle de cigarrinha, mais percevejos, lagartas e outras pragas, devido ao seu amplo espectro de ação.

Com o controle sem precedentes de VERDAVIS®, a lavoura fica muito mais protegida contra as pragas.

A Syngenta está ao lado do produtor rural em todos os momentos, oferecendo as soluções necessárias para construirmos, juntos, um agro cada vez mais inovador, rentável e sustentável.

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